oalmirante @ 02:13

Dom, 07/08/11

Porto, 7 de Agosto de 2011

 

Durante esta semana a deputada do PSD, Joana Barata Lopes, protagonizou, penso que em nome do grupo parlamentar do PSD, um momento bastante delicado e porventura o mais negativo desta legislatura. Durante a audição do presidente do INEM, no Parlamento, a deputada assumiu que o grupo parlamentar fez uma chamada falsa para o 112 para testar a rapidez de resposta do serviço nacional de emergência. De imediato o assunto provocou indignação entre os parlamentares, por constituir, segundo alguns deputados e o presidente do INEM, um ilícito e eventualmente um crime. Mas prontamente o grupo parlamentar justificou o acto, como sendo um teste, feito por um deputado da Nação.

Desde logo esta avaliação deve ser feita por uma entidade independente, cabendo simplesmente à Assembleia da República avaliar esses mesmos resultados. Contudo, o grupo parlamentar do PSD, neste caso específico, não acautelou os meios para atingir os fins, pelo que sai deste caso com uma imagem bastante negativa, e meritória de uma forte reprimenda do Conselho Nacional do partido. Pois, tenho sérias dúvidas que este caso fosse possível sob lideranças recentes, como a de José Pedro Aguiar-Branco, Paulo Rangel, e até mesmo Miguel Macedo.

O PSD tem que ser muito crítico com os seus próprios erros, não podemos ter uma bancada parlamentar que comete erros perfeitamente infantis e desnecessários. Não podemos desviar a atenção dos portugueses para assuntos perfeitamente secundários. Com erros de palmatória destes descredibilizam a confiança no partido, e consequentemente no governo.

 



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"We shall go on to the end, we shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our Island, whatever the cost may be, we shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender (...)"

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