oalmirante @ 17:36

Seg, 08/08/11

Porto, 8 de Agoste de 2011

 

O Google+, ainda apenas acessível por convite, conta já com 25 milhões de utilizadores. Esta nova tentativa social da Google parece ser uma aposta para durar, depois do fracasso que foi o Google Buzz e Wave. A Google desta vez apresenta uma rede social mais privada do que a rival Facebook, apostando nos Circles, que permite juntar amigos e definir quem pode ver o quê; Sparks, “providencia uma corrente de conteúdo de acordo com os nossos interesses”: Hangouts, encontros de videochamadas com várias pessoas; e Huddle, “uma experiência de messaging que permite a todos de um determinado círculo saber o que se passa ao segundo”.

Mas apesar das suas características que não são propriamente inovadores face às actuais do Facebook, que acaba também de lançar um serviço de videochamada em conjunto com o Skype, o Google+ poderá ter toda a própria Google a seu favor, ou seja, o nosso e-mail é Gmail, pesquisamos no Google, vemos e partilhamos vídeos no Youtube, consultamos mapas no Google Maps, escrevemos no Blogger, e ainda por cima usamos todos estes serviços no nosso telemóvel que usa Android.

Para além disso caminhamos uma “nova fronteira da era digital”, a computação em nuvem, com a vantagem de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador, e acessíveis à distância de uma ligação à Internet. Na sua maioria serão gratuitos e poderemos depositar numa nuvem computacional os nossos ficheiros, e aceder a eles de qualquer parte do mundo. Obviamente, a Google é uma das empresas pioneiras, que já tem um conjunto de serviços a seu favor, e que continuará a desenvolver através do Google Chrome OS, para Chromebooks.

Ou seja, face a este crescente monopólio é muito provável que seja inevitável agruparmos as nossas necessidades, usando apenas o Google. Mas felizmente no mundo online nada é certo…

Uma nota destaco já neste Google+, o facto de ter bloqueado às empresas, como foi o caso da RTP e Publico, o acesso a esta rede social, justificando que irá criar uma apenas para empresas. A aposta na privacidade tem sido um factor + face ao Facebook.

 



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"We shall go on to the end, we shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our Island, whatever the cost may be, we shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender (...)"

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