A Alemanha, 67 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, retoma os seus ímpetos “expansionistas”. A vontade de Angela Merkel para que a Grécia abdique da sua soberania orçamental é absolutamente lamentável e perigosa. Contudo, conta com a incompetência cooperante de Nicolas Sarkozy, o actual Marechal Pétain, e a despreocupação de David Cameron, enquanto Neville Chamberlain.
Assim, a Europa à semelhança de outros tempos conta com uma França subserviente às políticas alemãs, mas desta vez com uma Grã-Bretanha isolada e afastada dos problemas da Europa.
Austeridade tem sido a receita ditada por Berlim para manter os seus quintais europeus. E as sucessivas Cimeiras em Bruxelas não passam de meros paliativos, por isso mesmo.
Ao que a Portugal diz respeito, e concordando que a crise estrutural que assola o país, contribuio de forma dramática para a actual situação, começa a parecer obvio que necessitaremos de um segundo resgate. Mesmo que Passos Coelho insista que não, isso já não depende dele, nem da sua boa vontade.
A crise do Euro culminará invariavelmente numa catástrofe…