oalmirante @ 11:45

Seg, 14/05/12

A educação em Portugal nunca foi um capítulo de particular orgulho nacional, mas na última década foi invadida por uma vaga de suposta modernidade sem precedentes. O sentido de dever para com as futuras gerações nunca foi preocupação, nem dos governos, nem dos sindicatos. Mais uma vez deu-se continuidade a uma cultura que não tem sensibilidade para com o sentido de dever, na formação dos jovens, mas tão-somente na defesa dos seus próprios interesses, colidindo frontalmente com a liberdade de terceiros, que constitui o direito à educação.

A escola portuguesa do século XXI necessitava sobretudo de uma ampla reforma ao nível das disciplinas leccionadas, e dos seus respectivos programas. Contudo, perpetuaram-se as lutas entre governos e sindicatos sobre a avaliação dos professores, enquanto a avaliação dos alunos, essa continuou sempre por fazer. E mesmo do pouco que foi feito, foi mal feito, pois nunca se chamaram os principais responsáveis da educação para encabeçarem um processo de reformas, apenas supostos especialistas que nunca leccionaram, e que em nome do progresso e pelo progresso nunca admitiram os erros das suas experimentações.

O Ministério da Educação nunca teve coragem, de abdicar do seu poder central, e redireccionar as suas constantes reformas para uma educação mais livre, e consequentemente concorrencial de forma a elevar de modo natural a qualidade do ensino. Um ensino livre que enquadre as tradições locais e progrida através de uma interacção entre tradição e mudança, mas também um ensino em que a família possa escolher qual a instituição de ensino em que deseja educar os seus filhos.

Igualmente importante, será introduzir um novo método, que longe de ser contra a especialização, requerida pela realidade dos dias de hoje, contribua para uma sociedade de indivíduos educados, com um intelecto cultivado, uma atitude nobre e cortês na condução da vida. Como? Talvez através de uma base comum e nuclear, no ensino básico e superior, onde fosse acentuada a prática do desporto, e sobretudo dado a conhecer aos alunos as grandes obras, cultivando assim o gosto pelo desporto e as artes, de forma a estes compreenderem o passado, e saberem influenciar o seu futuro.



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"We shall go on to the end, we shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our Island, whatever the cost may be, we shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender (...)"

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