oalmirante @ 01:15

Qui, 30/12/10




oalmirante @ 02:57

Dom, 26/12/10




oalmirante @ 03:46

Qui, 23/12/10

Porto, 23 de Dezembro de 2010

 

Muitas vezes criticamos a má gestão que os nossos governantes fazem dos recursos do Estado e não reparamos na existência deste mesmo espírito de falta de liberdade à “moda portuguesa” nas empresas. O centralismo não existe apenas na máquina do Estado, afecta todas as instituições nacionais e com ele advém uma falta de liberdade absolutamente preocupante.

Pessoalmente posso dar o meu exemplo, trabalho numa empresa que presta serviços à PT Comunicações e sei que se os vendedores fossem mais ouvidos a PT poderia colmatar muitas falhas do seu sistema, designadamente ao nível das instalações dos serviços. Conquanto, para isso seja necessária também alguma persistência por partes dos trabalhadores para fazerem passar este feedback, ajudariam sem dúvida a melhorar os serviços da PT, como certamente os trabalhadores se sentiriam mais úteis e envolvidos no espírito da empresa.

Podemos dizer que se trata de uma questão cultural. Nós, os portugueses, não temos por hábito estimular o espírito de livre iniciativa – tão sublinhado no programa do PSD – e deixamo-nos controlar pelo Estado ou pelos poucos que assumem esta atitude. Assim, talvez as empresas tenham oportunidade de ter aqui um papel também pedagógico ao estimular dentro de portas a que os seus funcionários critiquem as várias dinâmicas ligadas ao negócio.




oalmirante @ 00:55

Qui, 23/12/10




oalmirante @ 23:51

Ter, 21/12/10

Porto, 21 de Dezembro de 2010

 

No passado dia 16 de Dezembro participei na organização de uma conferência sobre solidariedade. Desta conferência foi retirado um exemplo muito importante (pelo menos para min) para reorientarmos a nossa conduta política. Uma dinâmica muito interessante, que de modo muito sumário consiste em três fases:

 

  1. As pessoas mais desfavorecidas e com sérios problemas sociais deslocam-se a uma instituição que os ajuda a reintegrarem-se de novo na sociedade;
  2. Aprendem a relacionar-se e a prestar um serviço à comunidade que lhes é pago em géneros pela instituição a que pediram auxilio;
  3. Ao aprenderam a desempenharem uma “função” muitos são contratados e aplicam este modo de voluntariado educativo na sua vida.

Ou seja, este género de instituições ensina as pessoas a viver, falamos realmente de um modo de reinserção social, não através de dinheiro, mas com um acompanhamento permanente. Ao que parece esta era a ideia de Pedro Passos Coelho quando propôs ao Parlamento esta dinâmica de “Tributo Social”, que viria a ser chumbada. Com tantos estudos que são elaborados neste país, nunca ouvi falar de um que averigua-se qual a eficácia desta medida e se representaria um corte na má aplicação deste subsídio (RSI). Aguardo por ele, porque a eficácia desta medida está aí!




oalmirante @ 01:32

Ter, 14/12/10

Porto, 13 de Dezembro de 2010

 

Hoje, estive presente num debate sobre juventudes partidárias, organizado pela Associação de Estudantes da Escola Secundária Clara de Resende, em que a JSD foi representada pelo companheiro João Saracho. Foi sem dúvida uma excelente iniciativa da Associação de Estudantes, e com intervenções muito interessantes da parte dos alunos, cujo seu interesse pelo debate me surpreendeu bastante. Aliás, diria mesmo que o debate teve intervenções de nível superior, que rebateram totalmente o estereótipo de que os mais jovens não se interessam pelos assuntos políticos e que são maioritariamente de esquerda.

Espero que este género de iniciativas seja copiado não só pelas várias associações de estudantes existentes no Porto, como também pelas estruturas das juventudes partidárias que sem motivo aparente fogem a este debate e a este choque com a realidade.




oalmirante @ 01:53

Sex, 10/12/10

Porto, 10 de Dezembro de 2010

 

A Wikileaks, uma organização transnacional sem fins lucrativos sediada na Suécia, tem vindo a tornar público, desde o lançamento do seu website em 2006, uma base de dados com cerca de 1,2 milhões de documentos secretos. A organização, que segundo o seu director, o jornalista australiano, Julian Assange, foi criada por dissidentes do governo chinês, jornalistas, matemáticos e pequenas empresas do sector tecnológico dos EUA, Europa, Austrália, África do Sul e Taiwan, pretende conciliar a denuncia dos regimes opressivos existentes na Ásia, no bloco soviético, na África Subsariana e no Médio Oriente com um género de infoanarquismo. Assim, a prossecução destes objectivos resultou na denúncia de crimes corroborados por diversos documentos e vídeos relacionados com a guerra no Iraque e no Afeganistão, a obtenção ilegal de documentação referente à troca de e-mails entre cientistas da University of East Anglia, que consequentemente viria a dar origem ao escândalo Climategate, que acabou por descredibilizar a cimeira de Copenhaga, e mais recentemente, a publicação de documentos secretos da diplomacia norte-americana, que obviamente põe em risco e fragiliza as relações com os seus aliados.

Contudo, em vez de perdermos demasiado tempo a analisar e comentar o “11 de Setembro” da diplomacia norte-americana, será certamente mais útil reflectir sobre a evolução do poder da Informação, ao longo desta primeira década do século XXI. Sem grande espanto para muitos, certamente, Bill Gates fez em 1995, no seu livro “O Rumo ao Futuro”, várias previsões relativas à evolução da Informação, que se vieram a confirmar durante o decorrer desta última década.

 

«Imaginei conversas sem sentido (…) do género: “Quanta informação tens” “A Suiça é um país óptimo por causa da quantidade de informação que lá têm!” “ Ouvi dizer que o preço da informação ia aumentar!”»

 

Este excerto sem dúvida parece não ter sentido, porém, e se tivermos em conta o contexto actual, só poderemos concluir que a Informação é algo não-contável, factor que a torna poderosa e valiosas. Logo, a Informação gera hoje consequências tão globais como a electricidade. Conquanto, a este respeito a História já tenha escrito alguns capítulos, por exemplo, Winston Churchill, enquanto primeiro-ministro britânico, teve desde sempre consciência da importância da manipulação do factor Informação. Na sua biografia, redigida por François Bédarida, esse mesmo factor fica bastante patente:

 

«Grande segredo da II Guerra Mundial, o sistema de Informações Ultra foi o filho querido de Churchill e uma peça-chave na sua condução das operações. (…)

Nesta batalha das informações, Churchill ocupa um lugar central graças à atenção e ao apoio constante que sempre votou ao sistema Ultra (…).»

«Golpe de sorte para Churchill: a sua chegada a Downing Street coincidiu com o primeiro avanço decisivo do serviço Ultra. De facto, foi no fim de Maio de 1940 que os decifradores de Bletchley Park (…) conseguem descodificar o código principal da Luftwaffe (…). No ano seguinte, (…), já dominavam por completo o código da Kriegsmarine, e na Primavera de 1942 decifram o da Wehrmacht.»

«(…) de sublinhar a superioridade dos Aliados em matéria de informação, em particular graças à decifração das mensagens do inimigo pelo Signit (signalls intelligence).»


Estes últimos excertos expressam bem a importância que teve o factor Informação durante a guerra e o quanto contribui-o para a vitória dos Aliados na II Guerra Mundial. Mas, passados cerca de 70 anos o modo de tratamento da Informação foi-se desenvolvendo e tornou-a numa causa tão importante quanto a energia, e assista-se às consequências diplomáticas que gerou esta última publicação do Wikileaks e o enorme fracasso em que redundou a cimeira de Copenhaga.

A Informação evolui-o de forma brutal nesta última década, em que soubemos criar os meios necessários para a fazer circular à velocidade de um click. Nos dias de hoje já não vivemos sem uma vida 2.0, como são as redes sociais, o e-mail, o sms, etc. Mas embora muitas vezes nos esqueçamos que esta vida 2.0, esta Sociedade da Informação, é tão real quanto a primeira, precisamos de estabelecer regras e deixar de nos reger pelo bom senso de cada um dos seus intervenientes, pois o perigo espreita de todos os lados. E na internet são inúmeras as pessoas que são burladas e os jovens que são vítimas de pedofilia on-line. Também aqui é preciso saber atravessar uma passadeira. Politicamente, as juventudes partidárias são quem mais tem a obrigação e a responsabilidade de estabelecer as regras para atravessar esta passadeira, e esse semáforo até hoje não foi debatido nem construído para segurança dos nossos jovens cibernautas. Contudo, o mais difícil é ter consciência desta situação, e por atraso ou desconhecimento, nenhuma das nossas juventudes partidárias tem consciência deste problema, pelo que não consegue apresentar nenhuma proposta consistente neste sentido.




oalmirante @ 00:05

Sex, 10/12/10




oalmirante @ 16:38

Dom, 05/12/10

Porto, 5 de Dezembro de 2010

 

Uma notícia publicada hoje no site do semanário Sol dá conta que «mais de um terço dos municípios portugueses, sobretudo no interior, não chegam aos 10 mil habitantes». Sem dúvida que a revisão do mapa autárquico vai estar em cima da mesa durante o decorrer desta legislatura e logo após a eleição presidencial, aliás o secretário de Estado das autarquias locais revela que «é tempo» de avançar para «a reorganização e redimensionamento das autarquias locais, municípios e freguesias», adiantando que «o Governo lançará o debate até à Primavera».

Contudo, esta questão arrasta outra, a regionalização, e em época de austeridade este debate deve ser bem aprofundado de modo a evitar que se criem mais divisões administrativas para que os “boys” dos partidos políticos se barriquem nelas. Porque se vamos regionalizar o país, então que se acabe com as juntas de freguesia. Vejamos que a maioria destes 110 municípios, de população inferior a 10 mil habitantes, tem mais do que um presidente de Junta por mil habitantes, e em 28 destes municípios há mesmo, em média um presidente de Junta para menos de 500 habitantes. Assim, o panorama nacional é o seguinte: «Portugal tem actualmente 4260 freguesias, o que significa uma média de uma freguesia para cada 2497 residentes no território nacional.»

Deste modo, ao criarmos uma nova divisão administrativa, as regiões, estaríamos a pôr um ponto final a 4260 executivos, muitos deles uma autêntica “lambarice” política. Pois, do ponto de vista da corrupção tornar-se-ia muito mais fácil controlar e investigar as regiões que se viessem a criar do que 4260 freguesias, aproximaríamos os dois pólos do paradoxo – poder central e local – o que representaria o fim de muitas desigualdades, e por último a conjugação destes vários factores representaria por certo um expressivo corte na despesa do Estado português.




oalmirante @ 15:40

Dom, 05/12/10




oalmirante @ 20:00

Sab, 04/12/10

 

 

"Portugal não pode ser isto e não irá ser isto!"

 




oalmirante @ 02:38

Qui, 02/12/10

Porto, 2 de Dezembro de 2010

 

Há 12 anos comprei o meu primeiro livro na livraria Bertrand do Gaia Shopping, na altura andava na 3ª Classe e foi então quando comecei a ler o primeiro livro da saga Harry Potter, A Pedra Filosofal.

Na semana passada, e agora com 19 anos, assisti à primeira parte de Harry Potter e os Talismãs da Morte. Para quem leu todos os livros e só depois viu todos os filmes é fácil avaliar que é um dos melhores filmes da saga.

 



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"We shall go on to the end, we shall fight in France, we shall fight on the seas and oceans, we shall fight with growing confidence and growing strength in the air, we shall defend our Island, whatever the cost may be, we shall fight on the beaches, we shall fight on the landing grounds, we shall fight in the fields and in the streets, we shall fight in the hills; we shall never surrender (...)"

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